terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Extinção do Ministério do Trabalho consolida agenda de retrocessos do novo governo


Dia 3/12 o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou a extinção do Ministério do Trabalho. As atribuições da pasta serão realocadas nos Ministérios da Justiça e Segurança Pública, Economia e Cidadania. O novo governo já havia ensaiado a mudança no começo de novembro, e agora oficializou a decisão que devolve o Brasil para o período pré Getúlio Vargas.

Em despacho do dia 29 de novembro, no Diário Oficial da União, o Ministério do Trabalho, por meio do ministro Caio Vieira de Mello, aprovou parecer que argumenta por que a pasta é essencial para o desenvolvimento das relações de trabalho e a proteção dos trabalhadores.

No documento, o Ministério explica que, criada por Vargas em 1930, a pasta é uma das mais antigas do período republicano e “é responsável por assegurar o equilíbrio nas relações de trabalho, sobretudo em sua ação de promotora das políticas públicas de emprego, de garantidora da unicidade sindical e de órgão atuante no desenvolvimento e na fiscalização das normas de segurança e saúde do trabalho, atribuições que, a nosso sentir, considerando o regramento constitucional, demandam atuação especializada, permanente e concentrada em um único órgão público”.

A volta da idade das trevas para o trabalhador!

ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

O novo governo já desfechou um golpe sobre o trabalhador: a extinção do Ministério do Trabalho, que será desmembrado para fazer parte de outros três ministérios: Justiça, Cidadania e Economia.

A medida é negativa para as políticas de trabalho e emprego e segundo o próprio, ainda ministério, contraria os artigos 10 e 37 da Constituição, que estabelece a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesse profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

Trata-se simplesmente de retirar a interlocução entre trabalhador, empregador e Estado regulador, essencial à garantia do equilíbrio das relações do trabalho, um acinte legalizado.

Ora, a relação entre capital e trabalho atinge todos os cidadãos brasileiros e seu frágil equilíbrio depende da existência de estruturas próprias de regulação, com objetivos claros e definidos e, ainda assim, muitos difíceis de alcançar.

Esse é mais um duro golpe contra os trabalhadores que enriquecem este país, com seu esforço laboral, todos os dias, sem uma contrapartida digna. É também mais um duro golpe contra a organização sindical para que não tenha plenas forças para defender o trabalhador. Daí para a retirada de direitos consagrados é apenas um pequeno passo, que conduzirá o trabalhador à idade das trevas trabalhistas.

São Paulo é líder nacional do mercado farmacêutico


Fonte/Foto: Guia da Farmácia
O estado de São Paulo é líder nacional do mercado farmacêutico. De acordo com dados da Agênca Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2017 a indústria de medicamentos instalada no território paulista alcançou um faturamento de R$ 53,3 bilhões com a comercialização desses produtos. O valor correspondeu a 76,8% do total de vendas no mercado brasileiro, no mesmo ano.

O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro, estado onde a indústria farmacêutica faturou quase R$ 7,8 bilhões (11,2%). Na sequência, o destaque foi Goiás, ocupando o terceiro lugar, com faturamento de mais de R$ 3,1 bilhões (4,5%) em 2017. O Paraná ficou em quarto lugar, com vendas acima dos R$ 2,4 bilhões (3,5%).

Os dados são da terceira edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, produzido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), com base em informações de 2017. A publicação traça o perfil da indústria brasileira e traz dados detalhados sobre a quantidade de produtos farmacêuticos comercializados, faturamento, tipos de medicamentos mais vendidos, principais finalidades de uso dos produtos (tratamentos) e ranking das empresas produtoras, além de características regionais do mercado, entre outros tópicos. Liderança em volume

Confira o ranking de medicamentos mais vendidos


Fonte/Foto: Guia da farmácia
Em 2017, o primeiro lugar entre os medicamentos mais vendidos do Brasil ficou para aqueles voltados para o tratamento de doenças do coração. A indústria farmacêutica comercializou mais de 732,5 milhões de caixas de produtos para tratar problemas cardiovasculares no ano passado. Isso representou 16,5% do total de embalagens vendidas em todo o País (4,4 bilhões). Este volume de vendas rendeu aos fabricantes desses medicamentos um faturamento de R$ 6,1 bilhões, o que equivale a 8,8% do valor global comercializado em 2017 (R$ 69,5 bilhões). De acordo com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), elas são responsáveis por cerca de 30% dos óbitos no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, somente em 2017, houve mais de 1,1 milhão de internações na rede pública provocadas por problemas do aparelho circulatório.

Os dados são da terceira edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, produzido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com base em informações de 2017. A publicação traça o perfil da indústria brasileira e traz dados detalhados sobre a quantidade de produtos farmacêuticos comercializados, faturamento, tipos de medicamentos mais vendidos, principais finalidades de uso dos produtos (tratamentos) e ranking das empresas produtoras, além de características regionais do mercado, entre outros tópicos.

Outras lideranças

Como pagar dívidas e tirar o nome da lista de devedores


Fonte: Folha de S.Paulo

Passo 1
Qual é o tamanho da dívida?
Some todas as contas em atraso para saber o tamanho da dívida
Procure na nota fiscal ou na fatura do cartão de crédito o valor inicial da dívida, antes da cobrança de juros por atraso
Esse valor é importante para saber se o banco está dando desconto na negociação
Se não souber o valor atual de cada dívida, procure nas empresas ou nos balcões de avaliação de crédito (como SPC, Serasa e Boa Vista)

Passo 2
Qual é o valor disponível para pagar essa dívida?
Faça a conta de quanto recebe por mês e diminua as despesas com as contas da casa e alimentação
Exemplo
R$ 1.000 (salário)
R$ 150 (luz, água, telefone, gás)
R$ 400 (alimentação)
R$ 200 (transporte)
R$ 100 (cartão de crédito)
Sobram por mês R$ 150
Quando for negociar, não se comprometa a pagar uma parcela maior que o valor de sobra do orçamento
Não some ainda dívidas atrasadas
Se os gastos do mês forem maiores que o salário, corte despesas antes de negociar dívidas

Passo 3

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...