terça-feira, 23 de julho de 2019

Ganância em alta!

ENTRE NÓS
Jaime Porto
Vice-presidente Sinprafarmas

Pela quase unanimidade dos membros da Corte Suprema, foram 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que grávidas e lactantes não podem, a partir de agora, exercer atividades consideradas insalubres. Trata-se de relevante vitória dos trabalhadores, em particular das trabalhadoras, e do movimento sindical como um todo.

Trata-se da Ação de Inscontitucionalidade , que questionava trecho da nova Lei Trabalhista, que permitiu o trabalho de gestantes e lactantes em atividades insalubres, exceto em caso de atestado médico. Como se neste país um simples atestado bastasse para que se cumpram leis.

A nova lei foi proposta pelo governo Michel Temer (MDB) e aprovada pelo Congresso Nacional. O trecho questionado estava suspenso por determinação liminar do ministro Alexandre de Moraes e agora o plenário do STF analisou o caso definitivamente. Com esta importante decisão da Corte, deixa de valer o comando da Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, em vigor desde o dia 11 de novembro de 2017.

Mas uma pergunta insiste em não se calar: que tipo de pessoas governam este país? Que tipo de homens e mulheres acham normal colocar grávidas e lactantes para laborar em ambientes insalubres, expondo ao perigo mães, fetos e recém-nascidos, fato comprovado por inúmeros estudos? Que país a gente vive? Tão pouco respeito pela vida humana!

A ânsia em agradar o mercado de capital é tanta, que o governo só deseja desmontar a rede de proteção criada ao longo de um século de lutas dos trabalhadores, como se, sem eles, fosse possível gerar alguma riqueza. Parece que as orelhas de nossos governantes estão maiores além da conta e a ganância em alta.

Como transformar farmacêuticos em gerentes?


Fonte: Guia da Farmácia
Diversos processos estão envolvidos na construção de um profissional completo, mas somente aqueles que entenderem de pessoal e processos é que apresentarão uma boa performance 

O farmacêutico que atua na farmácia está diretamente ligado ao excelente atendimento, ao controle burocrático das substâncias de controle especial e ao controle do sistema de validades dos produtos da loja e ao cuidado do estabelecimento de saúde, no entanto, muito se tem solicitado a esse profissional, fazendo com que ele agregue outras funções. 

O comércio varejista necessita de colaboradores multiprofissionais, ou seja, pessoas que consigam agregar às suas tarefas técnicas, a rotina de gerência, bem como o desenvolvimento humano, na busca de resultados.

Saiba mais...

Seis em cada dez consumidores admitem comprar medicamentos genéricos


“Os clientes das farmácias estão cada vez mais aceitando comprar medicamentos genéricos.” Esse é o resultado de uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IPEPEC), da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com quatro mil consumidores de farmácias em todo o País.

Segundo as respostas dos consumidores, 63,45% dos entrevistados compraram pelo menos uma unidade de genérico. Porém, os de marca continuam na preferência dos clientes, sendo que 63,55% compraram pelo menos uma unidade de marca.

Mas nos casos em que as pessoas adquiriram apenas um tipo de medicamento, o produto de marca volta a se destacar com 27,20% comprando apenas esse tipo de produto. Já 23,53% optaram apenas por genéricos e 4,60% por não medicamentos. 

“Observa-se nesse ponto um aspecto interessante desse mercado, que é o crescimento dos medicamentos genéricos, porém ainda se tem uma força contínua dos medicamentos de marca. Também se observa que a aquisição de não medicamentos normalmente vem associada a aquisição de medicamentos”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia. 

Assim, entre os motivos do destaque desses medicamentos, com certeza está o preço. Contudo, na mesma pesquisa os consumidores ao serem questionados sobre quais os critérios de escolha de uma farmácia, ficou bem claro que o bolso e a comodidade são fatores primordiais na decisão. Esses fatores deixaram vários outros de lado.

Bandeira amarela nas contas de energia de julho

Fonte: Ag Brasil
A bandeira tarifária utilizada como referência nas contas de luz do mês de julho será a amarela. O anúncio foi feito hoje (28) em comunicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento da bandeira amarela, o acréscimo cobrado na conta passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Calculadora do Dieese mostra o que sua aposentadoria perde com a reforma

O projeto de reforma da Previdência de Bolsonaro reduz drasticamente o valor dos benefícios, retarda o início da aposentadoria e restringe o alcance da assistência social. A proposta ataca brutalmente as mulheres, ao elevar a idade mínima de 60 para 62 anos, aumenta o tempo mínimo de contribuição para 20 anos, restringe o acúmulo de benefícios até quatro salários mínimos e reduz quase pela metade as pensões por morte.

 A reforma destrói violentamente os planos familiares. Será necessário trabalhar mais tempo, contribuir mais e para se aposentar com bem menos. Isso afeta profundamente o núcleo e o planejamento das famílias.

Com o objetivo de alertar sobre as perdas que cada trabalhador poderá ter, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançou a Calculadora da Aposentadoria. Através dela é possível comparar como fica sua aposentadoria pelas regras atuais e caso a PEC 6/2019 seja aprovada. 

A economista Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisas do Dieese, explica que a calculadora é uma ferramenta importante para esclarecer os trabalhadores. "Com ela, é possível saber quanto tempo a mais será necessário trabalhar para se aposentar com valor integral, ou para atingir a idade mínima", explica.

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