terça-feira, 28 de novembro de 2017

Greve Geral

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

O exercício do direito de greve é um assunto polêmico e recorrente que sempre vem à tona. O direito de greve se encontra devidamente amparado na Constituição de 1988 que dispõe em seu art. 9º: "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender".

Ora, os trabalhadores só protestam quando se sentem sufocados e não lhes restam meios para serem ouvidos, motivados por condições que afetam seu desempenho funcional, pela falta de diálogo e pela necessidade de ver seu esforço reconhecido. Só assim, eles interrompem suas atividades e saem às ruas. A greve é um direito legítimo do trabalhador e só poder ser evitada com negociação.

É lamentável que nosso governo eleito pelo povo tenha fechado completamente seus ouvidos ao trabalhador, o parceiro que auxilia a produzir riquezas, construindo esse país, recusando-se a negociar com o movimento sindical.

Assim, enquanto a corrupção dilapida a economia brasileira consumindo verbas que deveriam ser utilizadas em favor da população que paga impostos, o governo simplesmente saqueia sua mão de obra, arruinando vidas até obter vantagens suficientes para cobrir os rombos. Precisamos dar um basta nisso, mostrando nossa unidade e força. Dia 5 de dezembro junta-se à nós, são os seus direitos que estamos defendendo!

Greve Nacional

Em reunião realizada nesta sexta-feira (24), as centrais sindicais decidiram pela realização de greves e paralisações nacionais no dia 5 de dezembro. A decisão acontece após a retomada da reforma da Previdência pelo governo Michel Temer, que, segundo as entidades, mantém pontos que dificultam o acesso à aposentadoria, como a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. As centrais também protestarão contra a Lei 13.467, da reforma trabalhista, cuja Medida Provisória 808 do governo federal – que altera pontos da nova legislação – recebeu quase 970 emendas.

A greve será concentrada nas capitais de todo o Brasil, e, segundo as centrais sindicais, a ação é necessária por conta dos efeitos das propostas do governo Temer para os trabalhadores e o País.

Governo discute com indústria diminuição de preços dos medicamentos

Fonte: Jornal Dia a Dia
O Ministério da Saúde, a indústria farmacêutica e o canal farma têm negociado a ampliação do acesso aos medicamentos do Farmácia Popular. A pasta observou que, em média, os valores pagos pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes estão 30% acima dos praticados pelo mercado.

A insulina NPH, por exemplo, com a transferência de tecnologia, os impostos e a logística, sai por R$ 10. No programa, o desembolso chega a R$ 27,50. O foco está em sensibilizar os parceiros para diminuir essa diferença de custo, ou seja, aplicar os valores de mercado somado a uma margem de lucro de 40%.

Os preços praticados na venda de produtos do Farmácia Popular para o Ministério da Saúde obedecem as regras da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) a qual regula o mercado. Em uma pesquisa feita pela pasta, os descontos estavam sendo realizados para os clientes individuais, porém não para o Ministério da Saúde.

Com isso, a estimativa é que a rede de drogarias credenciais e a indústria praticam preços 40% mais caros para os clientes do Farmácia Popular do que para aquelas pessoas que compram individualmente seus produtos.

Extrafarma deve chegar à marca de 100 novas lojas

Em continuidade ao seu plano de expansão, que prevê a abertura de 100 pontos de venda em 2017, a Extrafarma já contabiliza, até o momento, 60 novos estabelecimentos. “Planejamos a abertura de mais 40 unidades neste quarto trimestre, grande parte delas concentradas no estado de São Paulo”, comenta o diretor comercial e de marketing da empresa, Rodrigo Pizzinatto.

No acumulado dos últimos nove meses, a rede faturou R$ 1,47 bilhão. Entre julho e setembro, foram inauguradas três unidades no Pará, nove no Ceará, duas no Maranhão, uma no Rio Grande do Norte, sete em São Paulo, cinco em Pernambuco, duas na Paraíba e uma no Tocantins.

Um dos diferenciais da empresa é o seu programa de fidelidade, o Clube Extrafarma. Em setembro, a Extrafarma alcançou a marca de seis milhões de clientes cadastros. O cliente tem opções de resgate com descontos ou transferência de pontos para outros programas.

Reforma da Previdência puxa aposentadoria complementar

Fonte: Folha de S.Paulo
A dúvida sobre as regras em vigor na previdência oficial fez muitos recorrerem à aposentadoria complementar para tentar assegurar uma renda no futuro.

Em agosto, esses planos ganharam mais de 1 milhão de participantes ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Fenaprevi (federação que reúne as entidades do setor).

A captação líquida, ou seja, a diferença entre contribuições e resgates, estava positiva em R$ 34,17 bilhões no ano. A tendência é que as discussões envolvendo a reforma impulsionem ainda mais a procura por esses planos, na avaliação de Raul Morgner, gerente-executivo de previdência da corretora BR Insurance. "Embora o intuito da previdência privada sempre tenha sido importante, todo mundo está preocupado porque vai ter que contribuir", diz. "É preciso buscar alternativas na previdência complementar, a oficial está deficitária."

O plano do governo precisa ser apreciado no plenário da Câmara e do Senado, em dois turnos. Se a nova Previdência for aprovada, a previsão do governo é que a economia será de cerca de R$ 480 bilhões em uma década, ou R$ 320 bilhões a menos que a previsão inicial.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...