quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Vem aí a pílula anticoncepcional masculina

O contraceptivo feminino foi um dos grandes lançamentos da indústria farmacêutica dos últimos 60 anos. Agora, cientistas acreditam estar bem perto de lançar a pílula anticoncepcional masculina. Tudo começou quando se percebeu que duas substâncias usadas para evitar a rejeição de órgãos transplantados – a ciclosporina A e o tracolimus, ambos inibidores da enzima calcineurina – acabavam impedindo que as cobaias usadas no experimento engravidassem, embora tivessem sexo com camundongos machos. 

Pesquisadores do Japão descobriram que os espermatozoides dos camundongos que receberam as substâncias citadas continuavam com quantidade e mobilidade capaz de fecundar uma cobaia do sexo feminino, exceto pelo fato de não ter a “hiperativação” – movimento fundamental para que o espermatozoide fecunde o óvulo. Certa de estar no caminho de descobrir um contraceptivo masculino, a equipe da Universidade de Osaka, chefiada pelo Dr. Haruhiko Myiata, já percebeu que os animais que receberam a Ciclosporina A ou o Tracolimus por duas semanas se tornaram inférteis – sendo que sua fertilidade foi restabelecida depois de uma semana que pararam de ingerir a medicação. 

Na opinião do especialista em medicina reprodutiva e diretor científico do Fertility Medical Group, Dr. Edson Borges ,quando lançado, o contraceptivo masculino deverá mudar bastante o comportamento dos casais, podendo diminuir o número de vasectomias e laqueaduras realizadas. “Por consequência, isso também terá impacto sobre a fertilização assistida, já que menos pessoas enfrentarão arrependimento por não poderem mais ter filhos e as dificuldades para restabelecer a fertilidade – o que nem sempre é possível”, destaca.

É preciso denunciar a violência doméstica


Fonte: SPM
#MapadaViolência elaborado pela Flacso Brasil afirma que 4.762 homicídios de mulheres registrados em 2013, 2.394, isso é, 50,3% do total, foram praticados por um familiar da vítima e no ambiente doméstico. Isso representa perto de 7 feminicídios diários, cujo autor foi um familiar. Além disso, 33,2% dos homicidas eram parceiros ou ex-parceiros.

Esse dado é fundamental para dizer às mulheres que é preciso denunciar a violência doméstica.

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