quinta-feira, 1 de março de 2018

Biossimilares reduzem preço de medicamentos de ponta

Medicamentos já são realidade no Brasil

A entrada dos biossimilares no mercado brasileiro já revela a diminuição nos preços desse tipo de medicamentos. semelhante ao biofármaco inovador, o fármaco biossimilar é uma forma de reduzir os custos de tratamento de pontas para doenças crônicas, reumatológicas ou oncológicas.

É um bom exemplo o infliximabe, princípio ativo de um medicamento biológico para doenças autoimunes. Ele chegou ao mercado brasileiro pelo laboratório Jeanssen-Cilag com o nome de Remicade e preço máximo ao consumidor de R$ 5.206,51. Já a sua versão biossimilar Remsima, do Centrion Healthcare, custa até R$ 3.289,71, uma diminuição de 37%. Já a insulina glargina, cujo medicamento original é o Lantus, do Sanofi-Aventis, tem preço máximo de R$ 85,16, enquanto o biossimilar Basaglar, do Eli Lilly, sai por R$ 38,68, uma economia de 53%.

“O Brasil já tem um dos menores preços do mundo para os biossimilares. Como o Ministério da Saúde garante a compra, ele também consegue um desconto médio de 65% em relação ao preço máximo do produto”, explica o diretor-presidente da Bionovis, joint venture dos laboratórios Aché, EMS, Hypera Pharma e União Química, Odnir Finotti. 

Mais de 90% das negociações salariais de janeiro tiveram aumento real

Fonte: O Globo
Em janeiro, 91% das negociações salariais resultaram em aumentos reais, de acordo com a pesquisa Salariômetro da Fipe. Essa é um comportamento que vem se repetindo desde janeiro do ano passado. Enquanto o INPC acumulado nos 12 meses anteriores ficou em 2,1%, o percentual mediano de reajuste chegou a 3% - aumento real de 0,9%. Há três meses os reajustes têm aumento real nesse patamar.

Até 2015, os reajustes estavam acima da inflação. Quando bateu a crise e os preços dispararam, primeiramente os reajustes ficaram bem encostados na inflação, que ainda conseguia ser reposta. Então, no pior momento da recessão, a partir do último trimestre de 2015 e começo de 2016, não se conseguia nem a reposição. Depois disso, a inflação começou a ceder e os reajustes começaram a descolar novamente, para cima. Mesmo no período mais profundo da recessão, em 2016, o percentual de reajustes abaixo da inflação não chegou a 50% - recorda Hélio Zylberstajn, economista coordenador da pesquisa e professor sênior da Universidade de São Paulo.

Isso ocorreu, segundo Zylberstajn, porque os sindicatos dos trabalhadores "têm habilidade e capacidade" de obter esse ganho:

 - As negociações no Brasil já partem da inflação acumulada 12 meses antes e quando o sindicato tem de ceder, geralmente ele abre mão de outro benefício que não o aumento real. A tendência para este ano, segundo o economista, é que a maior parte das negociações siga com reajuste real, pois a inflação, apesar da tendência de aceleração, não deve disparar. 

 - As previsões do Boletim Focus (do Banco Central) para o INPC do ano estão em 3,8% - explica o economista.

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