segunda-feira, 16 de abril de 2018

Federação e Sindicatos traçam estratégias de defesa da categoria nas reuniões regionais

O presidente da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, concluiu na quinta-feira, 12 de abril, uma série de reuniões nas regionais instaladas em todo o Estado de São Paulo para discutir estratégias para melhorar o trabalho dos sindicatos na defesa dos interesses da categoria. 

Nos encontros, que começaram no dia 10, a pauta discutida foi ampla e os resultados produtivos em cima dos seguintes temas: 
1) Dinamizar o serviço de homologações. 
2) Aprofundar a discussão sobre a Campanha Salarial Unificada dos Comerciários 2018/2019. 
3) Aprovar acordos coletivos. 
4) Avaliar instrumentos para enfrentar o descumprimento da Convenção Coletiva por parte da Raia Drogasil. 
5) Debater os impactos da reforma trabalhista. 
6) Analisar as questões de bancos de horas. 
7) Enfrentar a questão do trabalho aos sábados, domingos e feriados. 

“Nossas 12 regionais atuam de forma unitária e organizada. Além de favorecer a integração dos sindicatos, potencializam as lutas da categoria”, disse o presidente da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta. Ele dará continuidade a essas reuniões regionais para aprofundar os assuntos em pauta.

O presidente Jaime Porto participou do evento.

Brasil é quarto lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho

Fonte: MPT
Quarto lugar no ranking mundial, o Brasil é hoje o país onde a cada 48 segundos acontece um acidente de trabalho e a cada 3h38 um trabalhador perde a vida pela falta de uma cultura de prevenção à saúde e à segurança do trabalho. Para marcar o início das ações do movimento Abril Verde, que visa alertar a sociedade quanto a essa problemática, o Ministério Público do Trabalho inaugurou, na quinta-feira (5), a exposição “Trabalhadores” na Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília.

Na oportunidade, o coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho, Leonardo Osório Mendonça, lembrou que, em 4 de abril, completou meio século da morte de Martin Luther King Júnior. “Poucos sabem que o motivo que o levou até Memphis, local do seu assassinato, foi uma greve ambiental, em que empregados de limpeza urbana reclamavam melhores condições de trabalho. Eles carregavam o lixo na cabeça, o chorume escorria, mas não tinham onde tomar banho”, contou.

Como fica o tempo in itinere ou de deslocamento do trabalhador até o local de trabalho e retorno para casa?

Diap/Cartilha Reforma Trabalhista e seus reflexos sobre os trabalhadores e suas entidades representativas
O tempo de deslocamento, em transporte fornecido pela empresa, para local de difícil acesso ou não servido por transporte público, era computado na jornada de trabalho. Com a reforma, essa modalidade não será mais considerada como tempo à disposição do empregador e, portanto, não integrará mais a jornada de trabalho. 

Para manter esse tempo de deslocamento como parte da jornada, o sindicato deverá incluir cláusula no acordo coletivo com essa finalidade, sob pena de redução desse direito para os trabalhadores.

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