terça-feira, 21 de julho de 2009

Negociação: Patrões mostram Cara de Pau

Após 3 rodadas de negociação, Patrões só tiveram a cara de pau de falar em congelamento de salários.

Enquanto a mídia anuncia que o mercado formal de trabalho encerrou junho com recuperação de metade das vagas fechadas entre novembro e janeiro (o pior momento da crise), que nos próximos 12 meses, boa parte dos brasileiros planeja ir às compras (o que sinaliza melhora no mercado) e o Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos apresenta uma síntese dos reajustes sala-riais negociados em 2009, revelando melhora diante do ano anterior (em 2008, 89% das negociações asseguraram a recomposição das perdas ocorridas durante a data-base, em 2009, esse percentual subiu para 96% das negociações), os empresários do nosso ramo acenam com congelamento de salários, recusam discutir as cláusulas sociais e nem querem ouvir falar em vale refeição e cesta básica (que reivindicamos há pelo menos dez anos). Um disparate, sem fundamento!
Fica claro que uma parte mal intencionada do empresariado deseja se aproveitar da crise para promover um ajuste ou congelamento nos custos salariais de modo a aumentar as margens de lucro, usando a ameaça do desemprego. Não vamos nos deixar intimidar.
A categoria estará pronta para mobilização e paralisação se for necessário.

Aposentados desejam apenas seus direitos e não aceitam menos que isso!

Com uma única idéia, o Planalto quer enterrar quatro proposições que tramitam atualmente no Congresso de interesse dos segurados: PL 1/07, que com a emenda do senador Paulo Paim (PT/RS), concede a todos os benefícios o mesmo reajuste anual concedido ao salário mínimo; PL 3.299, que extingue o fator previdenciário; PL 4.434, que determina a recuperação de todas as perdas dos benefícios previdenciários; e, ainda, o veto ao PLV 18/06, relativo ao reajuste de 2006, quando o salário foi reajustado em 16,67% e os aposentados tiveram apenas 5,01%.
Este é o primeiro parágrafo da lúcida exposição de Robson de Souza Bittencourt, Presidente da FAP/MG, que certamente traduz o pensamento 8,6 milhões de aposentados. Leia a integra

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