terça-feira, 10 de setembro de 2019

Mais jovens recém-formados ficam sem emprego no país

Fonte: Folha de SP
Pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que, entre 2014 e 2018, a proporção de profissionais que saem da faculdade e não conseguem arrumar trabalho passou de 8,2% para 13,8%.

“O índice preocupa, porque mostra não apenas que esses jovens estão tendo dificuldade em se inserir no mercado de trabalho, mas que também não estão conseguindo postos que exigem ensino superior e conhecimentos específicos naquilo que se formaram”, diz Gustavo Monteiro, técnico do órgão. 

 A pesquisa aponta que houve uma queda no número de jovens recém-formados que trabalham em postos que, de fato, exigem formação superior: a taxa passou de 51% para 35%. 

E para aqueles que, mesmo assim, conseguem se posicionar em vagas relacionadas à sua área de formação, a remuneração média diminuiu: passou de R$ 3.326 para R$ 2.637.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Governo prepara novas reformas sindical e trabalhista


O governo federal, por meio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, editou a Portaria 1.001/19, com propósito de instituir Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet). O “objetivo [do Gaet] de avaliar o mercado de trabalho brasileiro sob a ótica da modernização das relações trabalhistas e matérias correlatas”.

Do estudo e elaboração do Grupo de Estudo de Liberdade Sindical, dentre outros grandes temas, nascerão novas propostas de reformas sindical e trabalhista, que serão encaminhas para análise e votação do Congresso Nacional. O coordenador-presidente do Gaet e os coordenadores temáticos (GET) poderão convidar outros atores políticos e sociais, como entidades dos setores patronal ou sindical. Desse modo, é relevante orientar as entidades para elaborar agenda com esses coordenadores, a fim de saberem como será feita a discussão e participação antes da elaboração dos relatórios setoriais.

O prazo para encerramento dos trabalhos vai ser dezembro. Assim, tudo indica que o resultados dos trabalhos serão conhecidos em 2020, porque antes de serem encaminhados para o Legislativo, serão analisados pelo Ministério da Economia e, por fim, pela Casa Civil. Sob o Gaet — composto por 11 membros, cujo coordenador-presidente é o secretário de Trabalho, Bruno Silva Dalcolmo — que conta com 4 Grupos de Estudos Temáticos (GET), que irão dedicar-se ao estudo de temas específicos como:

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Menos da metade dos brasileiros com conta do FGTS quer sacar R$ 500

Menos da metade dos brasileiros que têm conta ativa ou inativa do FGTS, 45%, pretende sacar até R$ 500 do fundo, segundo pesquisa do Datafolha. De acordo com o levantamento, 52% não querem retirar o dinheiro e 2% não sabem. O saque começa no dia 13 de setembro para quem tem conta na Caixa Econômica.

Dentre as pessoas com conta, a disposição para sacar até R$ 500 é maior entre os desempregados que estão procurando trabalho (63%) e freelancers (62%).

Já para a regra que entra em vigor em 2020, que permite retirar um percentual do fundo todos os anos -o chamado saque-aniversário-, a adesão é menor.

Apenas 27% dos entrevistados com contas querem usar a modalidade, 67% não querem e 6% não sabem.

As donas de casas são as mais inclinadas a adotar o modelo de saque-aniversário (45%), dentre as pessoas com conta ativa ou inativa.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Valor das aposentadorias deve cair de 20% a 30% se reforma for aprovada


Os senadores Paulo Rocha (e) e Paim (d): “Eu tenho dito que essa votação da reforma da Previdência é a votação das nossas vidas, essa de fato vai atingir no mínimo 200 milhões de brasileiros"

Quem está em dúvida, e ainda não decidiu se apoia ou não a reforma da Previdência, deve considerar esta questão: a reforma, em tramitação no Senado, vai cortar de 20% a 30% do valor das aposentadorias, se comparada à forma de cálculo atual. A advertência foi feita hoje (3) pelo especialista em direito previdenciário Diego Monteiro Cherulli, ao participar da última audiência pública sobre a reforma da Previdência (PEC 6/2019) antes da votação do relatório preliminar da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve ser realizada nesta quarta-feira (4). 

“Hoje o benefício previdenciário é calculado pela média dos 80% maiores salários de contribuição. O cálculo da média, que era dos 80%, foi alterado para a média de 100% dos salários. Só nessa alteração há uma perda de 20% a 30% do valor do benefício”, destacou o especialista. Essa perda ocorre porque, com a média dos 80% atualmente vigente, o contribuinte pode desprezar os menores salários de contribuição, e assim alçar um valor um pouco mais alto para a aposentadoria.

O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que a reforma vai prejudicar no mínimo 200 milhões de brasileiros. “Eu tenho dito que essa votação da reforma da Previdência é a votação das nossas vidas, essa de fato vai atingir no mínimo 200 milhões de brasileiros. Os outros dez milhões, que são os super ricos, esses não estão preocupados. Mas o Brasil, como é o país de maior concentração de renda do mundo, vai ter impacto negativo com essa reforma”, disse Paim.

A oposição se articula pela derrubada da PEC. Os senadores Zenaide Maia (Pros-RN), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE) também criticaram a proposta em análise no Senado por entenderem que terá efeito negativo na área social, especialmente para os mais pobres. A proposta recebeu 394 emendas, em sua grande maioria da oposição.

Zenaide Maia alertou que a reforma vai destruir a economia dos pequenos municípios. “Ninguém pode acreditar que uma reforma da Previdência gera emprego. O que ela faz é tirar mais de um R$ 1 trilhão da economia; vai terminar de falir os pequenos e médios municípios”, afirmou.

O senador Jaques Wagner pediu mais mobilização nas ruas contra a reforma. “A nossa batalha aqui pesa muito pouco se a batalha na rua, se a batalha nos estados não estiver sendo construída”, alertou.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) lembrou da inconstitucionalidade na aprovação da reforma. “Essa reforma entra em vigor imediatamente com consequências que serão o empobrecimento da população ou de um grupo populacional de grande vulnerabilidade, que são os mais idosos.”

Aposentadoria especial

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Aumento nos casos de dengue: mais de 300 pessoas já morreram este ano


Diferentemente do que aconteceu nos invernos anteriores, os casos de dengue não diminuíram. Isso porque aconteceram poucos períodos de baixas temperaturas, impróprio para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Além disso, outro fator que contribuiu foi a alta quantidade de chuvas registradas, mesmo após o fim do verão.

Por conta disso houve um cenário inédito e alarmante. De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 10 de junho de 2019, foram confirmados mais de 596 mil casos de dengue. Com relação à suspeita da doença, são mais de um milhão de pessoas. Além disso, os números alarmantes não param, as mortes já são mais que o dobro de 2018. Até o momento, foram registradas 366 mortes, diante dos 139 no mesmo período do ano passado. A última vez que este vírus apareceu com força foi em 2002.

O órgão ainda reforça que o aumento de casos da dengue tem crescido, principalmente, em Minas Gerais e São Paulo. Nas últimas semanas de junho, os dois estados corresponderam, juntos, a 96,5% do total de casos comprovados no Brasil.

Como combater o aumento dos casos de dengue
Para a farmacêutica da Poupafarma, Ana Cláudia Hadid, a prevenção é a forma mais eficaz de combater o mosquito. Ela ressalta que essa é uma tarefa que depende da contribuição da população.

“Eliminar água armazenada em pontos que podem se tornar criadouros, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e até recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Roupas que minimizam a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas durante o surto. O uso de repelentes também é fundamental, seguindo sempre as instruções do rótulo”.

Com relação à vacinação, Ana Cláudia, destaca que, no momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que está disponível na rede privada. De acordo com o Ministério da Saúde, ela é usada em três doses com intervalo de seis meses e só deve ser aplicada em pessoas que já tiveram exposição prévia do vírus.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Brasil Bonito!

Fonte: Ag Brasil
Em Lima, Brasil bate recorde histórico com 308 medalhas. Campanha foi a mais expressiva de um país na história dos jogos.

Disputado oficialmente desde 1999, os Jogos Parapan-americanos têm agora o Brasil como o dono da melhor campanha de todos os tempos: 308 medalhas, 124 ouros, 99 pratas e 85 bronzes. Essa é a quarta vez seguida que a delegação verde e amarela lidera o quadro de medalhas.

Disputado oficialmente desde 1999, os Jogos Parapan-americanos têm agora o Brasil como o dono da melhor campanha de todos os tempos: 308 medalhas, 124 ouros, 99 pratas e 85 bronzes. Essa é a quarta vez seguida que a delegação verde e amarela lidera o quadro de medalhasQuase metade das medalhas brasileiras veio das piscinas. A equipe da natação ficou com 127 conquistas, sendo 53 ouros. .

Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a delegação brasileira em Tóquio, nos Jogos Palalímpicos, terá entre 350 e 400 pessoas, sendo aproximadamente 250 atletas. Nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, o Brasil finalizou a sua participação em oitavo, com 72 medalhas (14 ouros).

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Governo reduz de R$ 1.040 para R$ 1.039 previsão para o salário mínimo em 2020


Fonte: G1
A proposta de orçamento para o ano de 2020, divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, prevê aumento do salário mínimo dos atuais R$ 998 para R$ 1.039 a partir de janeiro do ano que vem - com pagamento em fevereiro.

O valor está abaixo da previsão anterior, feita em abril, de que o salário mínimo avançaria para R$ 1.040 em 2020

A explicação é que o governo previu a correção do salário mínimo do próximo ano apenas pela variação da inflação de 2019 - que, por conta do fraco ritmo de crescimento da economia, está menor do que a estimativa feita em abril.

A previsão do governo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2019 ficou em 4,02%. Ao prever, em abril, salário mínimo de R$ 1.040 para o ano que vem, a previsão era de que a variação do INPC fosse de 4,19% neste ano.

Ao propor uma correção do salário mínimo para o ano que vem com correção somente pela inflação, o governo indicou, pelo menos em um primeiro momento, que não vai adotar uma política de aumentos reais (acima da inflação) - que vinha sendo implementada nos últimos anos, proposta pela então presidente Dilma Rousseff, depois de aprovada pelo Congresso.

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