quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Aumento nos casos de dengue: mais de 300 pessoas já morreram este ano


Diferentemente do que aconteceu nos invernos anteriores, os casos de dengue não diminuíram. Isso porque aconteceram poucos períodos de baixas temperaturas, impróprio para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Além disso, outro fator que contribuiu foi a alta quantidade de chuvas registradas, mesmo após o fim do verão.

Por conta disso houve um cenário inédito e alarmante. De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 10 de junho de 2019, foram confirmados mais de 596 mil casos de dengue. Com relação à suspeita da doença, são mais de um milhão de pessoas. Além disso, os números alarmantes não param, as mortes já são mais que o dobro de 2018. Até o momento, foram registradas 366 mortes, diante dos 139 no mesmo período do ano passado. A última vez que este vírus apareceu com força foi em 2002.

O órgão ainda reforça que o aumento de casos da dengue tem crescido, principalmente, em Minas Gerais e São Paulo. Nas últimas semanas de junho, os dois estados corresponderam, juntos, a 96,5% do total de casos comprovados no Brasil.

Como combater o aumento dos casos de dengue
Para a farmacêutica da Poupafarma, Ana Cláudia Hadid, a prevenção é a forma mais eficaz de combater o mosquito. Ela ressalta que essa é uma tarefa que depende da contribuição da população.

“Eliminar água armazenada em pontos que podem se tornar criadouros, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e até recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Roupas que minimizam a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas durante o surto. O uso de repelentes também é fundamental, seguindo sempre as instruções do rótulo”.

Com relação à vacinação, Ana Cláudia, destaca que, no momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que está disponível na rede privada. De acordo com o Ministério da Saúde, ela é usada em três doses com intervalo de seis meses e só deve ser aplicada em pessoas que já tiveram exposição prévia do vírus.

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