segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Por um masculinismo CONTRA o machismo

(...)houve um tempo em que homens adultos e mesmo as crianças do sexo masculino eram proibidos de chorar. Demonstrar dor ou tristeza através de lágrimas era considerado sinal de fraqueza, de “pouca macheza”. Coisa de “mulherzinha”. Na época do meu pai, também era malvisto que um homem manifestasse afeto fisicamente por outro, ainda que fosse seu filho. Pais não podiam abraçar e beijar os filhos homens (e, em alguns casos, nem as filhas mulheres). Que estranho, diriam meus guris hoje em dia.

Toda essa repressão foi a responsável por gerações inteiras de homens travados em termos afetivos, incapazes de fazer demonstrações de carinho públicas e privadas com seu amor (não excluo os gays) ou com seus filhos. Em efeito cascata, outros homens criados por estes homens também se tornariam assim, para sofrimento deles mesmos e de quem estava a seu redor. O fenômeno que vitimou estes homens, assim como vitima as mulheres, se chama machismo.(...)


Como está seu português?

Fonte:  Conselho Nacional de Justiça - CNJ

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