terça-feira, 9 de abril de 2019

Governo eleito pelo o povo e para o povo!


ENTRE NÓS
Jaime Porto 
Presidente Sinprafarmas

Enquanto a reforma da Previdência aguarda o aval do Congresso, a equipe econômica trabalha nos próximos passos para cortar gastos com aposentadorias, que, segundo dizem, representam o maior peso no déficit das contas públicas. É a fase seguinte à Nova Previdência e o governo já estuda lançar um plano para reduzir as aposentadorias por invalidez.

Este é o governo eleito pelo povo e para o povo, que mal começou a já agride com força total os direitos dos trabalhadores. Bom lembrar que nosso presidente já afirmou em mais de uma ocasião acreditar que existe um excesso de proteção ao trabalhador brasileiro e por isso já extinguiu o Ministério do Trabalho, quer extinguir a Justiça do Trabalho, quer extinguir paulatinamente a Previdência, por não poder fazê-lo em uma só tacada, as inspeções do trabalho serão reduzidas, pretende institucionalizar a precarização das relações de trabalho através da carteira verde amarela, pretende diminuir o prazo para iniciar um processo na justiça contra o empregador, instituir a carga de 10h de trabalho, entre outras maldades. 

Mas e o projeto para os problemas da saúde, educação, moradia, segurança e vai por aí? Tem algum? Talvez estejam pensando em resolver tudo com a ajuda da bancada da bala, tentando intimidar os movimentos sociais, trabalhadores e os mais fracos, para que tudo aceitem e se calam. 

Enfim, este é o governo eleito pelo povo e para o povo! E, agora, além dos trabalhadores quem mais está disposto a resistir?

RD comemora marca de 1.000 lojas com a bandeira Drogasil


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
A RD atingiu, no último dia 5 de abril, a marca de mil lojas da bandeira Drogasil. A unidade, inaugurada em Belém, está localizada em uma das melhores esquinas da capital paraense, na Rua dos Mundurucus, 1619, no bairro Batista Campos. “A primeira loja da Drogasil no Pará foi inaugurada em junho de 2018. Em menos de um ano, estamos com 27 lojas no Estado, empregando mais 350 pessoas em oito municípios paraenses”, afirma o presidente da RD, Marcilio Pousada.

A RD foi formada em 2011, a partir da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinando 193 anos de história no varejo farmacêutico brasileiro. Com o propósito de “Cuidar de perto da saúde e do bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida”, a empresa possui 1.850 drogarias em 22 Estados. Em 2018, a RD inaugurou 240 unidades e espera abrir outras 240 em 2019. A empresa apresentou uma receita bruta de R$ 15,5 bilhões e um EBITDA de R$ 1,195 milhões nos últimos 12 meses encerrados em dezembro de 2018. 

Venda fracionada de medicamentos pode passar a ser obrigatória



Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
A venda fracionada de medicamentos pode se tornar obrigatória. O projeto que trata do assunto (PLS 98/2017) está na pauta da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), tem reunião agendada para hoje (9). Se aprovado na CTFC, o projeto seguirá para a análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

O projeto, da senadora Rose de Freitas (Pode-ES), permite que o consumidor possa comprar a quantidade certa de medicamento receitada pelo médico. Para a autora, além de evitar a automedicação, o texto corrige uma agressão à economia popular.

“O fracionamento de medicamentos existe no mundo inteiro. Não tem sentido o consumidor precisar tomar um medicamento por dois dias e ser obrigado a comprar uma cartela com 24 comprimidos. É uma falta de sensibilidade e um desrespeito à economia popular”, argumenta Rose de Freitas.

A relatora da matéria, senadora Juíza Selma (PSL-MT), aponta que sob a perspectiva da defesa do consumidor é certo que a venda fracionada o beneficia, pois pode diminuir a despesa com medicamentos, que consome fatia considerável da renda dos cidadãos brasileiros, em especial dos mais idosos.

Reforma endurece regra e prevê abono do PIS/Pasep só para quem ganha até 1 mínimo

Fonte: Diap
A reforma da Previdência (PEC 6/19) encaminhada pelo governo, no dia 20 de fevereiro, ao Congresso Nacional prevê que o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep ficará restrito aos trabalhadores da iniciativa privada e aos servidores públicos que ganham até 1 salário mínimo (R$ 998, valor de 2019) de remuneração mensal. É o que consta na proposta de Emenda à Constituição (PEC) elaborada pela equipe econômica de Jair Bolsonaro.

Atualmente, para fazer jus ao abono salarial, o cidadão deve ter trabalhado com registro formal por pelo menos 30 dias no ano-calendário de referência, tendo recebido até 2 salários mínimos, em média. Também é preciso estar inscrito no PIS/Pasep há, no mínimo, 5 anos (contados até 2017). Além disso, o empregado precisa ter informado corretamente os dados do trabalhador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Valor a pagar é mantido
O texto da proposta, porém, mantém o pagamento no valor de até 1 piso nacional (R$ 998), de acordo com o número de meses trabalhados no ano-calendário de referência.

Portanto, quem trabalhar durante 1 mês vai receber 1/12 do salário mínimo. Hoje, esse valor seria de R$ 80. Quem trabalhar por 2 meses receberá 2/12 (ou seja, R$ 167, em 2018) e assim por diante. Só terá o valor integral do abono salarial quem tiver trabalhado por 12 meses.

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