terça-feira, 30 de maio de 2017

Centrais decidem nova greve geral em junho

As centrais sindicais aprovaram nesta segunda-feira (29) a realização de uma nova greve geral, contra as reformas e o governo Temer, no final de junho, em data a ser definida, mas que ficará entre os dias 26 e 30 do mês que vem. Embora alguns defendam 48 horas, o mais provável é que seja escolhido apenas um dia. A decisão deve sair na próxima segunda-feira (5), quando os dirigentes voltarão a se reunir, em São Paulo. Eles prometem um movimento mais amplo que o registrado em 28 de abril.

Água um bem finito!

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Dia 5 de junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. Hoje, embora a mídia destaque os problemas ambientais, como a grave mudança de clima que começamos a enfrentar, o problema da escassez da água ainda não foi bem assimilado pela sociedade urbanizada e classe média, que utiliza esse bem tão precioso, como se o acesso a ela fosse infinito.

Não é! A falta de acesso à água limpa atinge mais de um bilhão de pessoas, de acordo com alerta feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, 2,6 bilhões de pessoas – metade da população dos países em desenvolvimento - vivem em locais sem condições básicas de saneamento. Os problemas relacionados à falta de acesso à água adequada matam mais de 1,6 milhões de pessoas todos os anos.

Relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da humanidade. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. Estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos. A partir destes dados projeta-se que a próxima guerra mundial será pela água e não pelo petróleo.

Neste quadro toma vulto a importância do gerenciamento da água pelos governos que precisam ser capazes de mapear os manaciais, encontrar reservas alternativas, evitar perdas desnecessárias do produto, contaminação das nascente e mananciais, educar para um consumo consciente e punir severamente aqueles que sujam as águas.

Ficar alardeando que existe um falso alarmismo sobre os assunto é querer esconder o sol com peneira, do mesmo modo como até agora foi feito em relação ao clima que tem castigado todos os cantos do planeta e não poderá ser totalmente contido, pois os estragos foram enormes. É sempre bom lembrar que pequenas atitudes como racionalizar, não significam ficar sem água, mas apenas utilizá-la de forma mais adequada para que ela não venha a faltar um futuro bem próximo.

Similares em crescimento no Brasil


Fonte: Guia da farmácia c/informações Folha On-line
As vendas de medicamentos similares (produzidos após a quebra da patente, com marca comercial) estão crescendo e se aproximando da alta da receita de genéricos. No último ano, contando até abril de 2017, os genéricos tiveram alta de 14% e os similares 13%, de acordo com a QuintilesIMS.

"A maior busca dos clientes hoje é por preços baixos, mas muitos se sentem mais seguros em comprar um item com a marca na embalagem", explica o presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto.

Há, também, maior aproximação da indústria com os responsáveis pela prescrição de medicamentos. A Eurofarma, por exemplo, tem 1.500 propagandistas que visitam médicos para divulgar os produtos da farmacêutica.
Pensando nisso, a Contento Comunicação criou o site www.equivalentes.com.br, onde os profissionais de saúde podem pesquisar os medicamentos similares a partir da referência, nome da marca ou princípio ativo.

Judiciário não deve interferir em preço de medicamentos

Valores são calculados pela Camed
O preço dos medicamentos é decidido, no Brasil, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Camed), que monitora os valores que estão no mercado e ajuda tecnicamente no estabelecimento do preço de novos medicamentos, além de ser o órgão responsável por regular o mercado.

Porém, ações movidas pelo Ministério Público e por entidades governamentais tentam fazer com que o poder judiciário estabeleça o preço dos medicamentos, mas não de acordo com critérios matemáticos reconhecidos e adotados no modelo regulatório.

O Judiciário poderia determinar o fornecimento de um medicamento pelo estado, mesmo sem que haja recursos orçamentários em nome do “direito fundamental à saúde”. Porém, interferir na livre iniciativa das empresas esbarra nos princípios constitucionais. Violaria por demais à livre iniciativa obrigar uma entidade de direito privado fornecer seus produtos a um determinado preço que não esteja de acordo com a legislação do país.

Segurado terá que contribuir mais para ter auxílios do INSS

Para aumentar a carência nos auxílios por incapacidade do INSS e convencer os deputados federais, o Governo disse que a despesa com auxílio-doença atingiu R$ 23,2 bilhões em 2015, quase o dobro do gasto em 2005 (R$ 12,5 bilhões), e do total de beneficiários, cerca de 530 mil estão recebendo o auxílio há mais de dois anos sem revisão.

Com relação à aposentadoria por invalidez, os gastos quase triplicaram na última década, passando de R$ 15,2 bilhões em 2005 para R$ 44,5 bilhões em 2015, mas a quantidade de beneficiários subiu 17,4% (de 2,9 milhões para 3,4 milhões).

Tudo isso foi analisado pelo  Plenário da Câmara dos Deputados, que  aprovou na última quarta-feira, a Medida Provisória 767/17, que aumenta as carências para concessão do auxílio-doença, da aposentadoria por invalidez e do salário-maternidade no caso de o segurado perder essa condição junto ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e retomá-la posteriormente. A matéria será enviada agora ao Senado.

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