terça-feira, 4 de abril de 2017

Sindicalismo reforça ofensiva para greve geral dia 28

Fonte: Agência Sindical
O movimento sindical deu forte demonstração de vitalidade na sexta (31). Milhares de manifestantes saíram às ruas em todo o País, com mobilizações e atos preparatórios à greve geral marcada pelas Centrais Sindicais para 28 de abril. A adesão à greve cresce na medida em que o governo Temer agrava os ataques à classe trabalhadora.

O protesto principal reuniu 70 mil pessoas em São Paulo. Também na sexta, outras ações – bancários, metalúrgicos, professores e rodoviários – agitaram as bases, reforçando a resistência sindical e popular contra as reformas da Previdência e trabalhista, além da terceirização irrestrita aprovada na Câmara e sancionada por Temer.

Metalúrgicos - Sete mil trabalhadores participaram da assembleia geral na noite da sexta (31), no Sindicato da categoria em São Paulo. Com entusiasmo, eles aprovaram adesão à greve. Antes, dirigentes de entidades metalúrgicas ligadas à Força Sindical, CUT, Intersindical e CSP-Conlutas reuniram-se para articular a unidade de ação da categoria na greve em todo o País.

Também na sexta, o Sindicato dos Bancários realizou assembleias em 24 locais de grande concentração e o resultado foi o apoio de 81% à paralisação. Os profissionais de educação da rede municipal de ensino da capital paulista decidiram participar da greve nacional.

Paraná - Centrais Sindicais realizaram protesto domingo (2), em Curitiba, contra a postura do governo em sancionar sorrateiramente o projeto que terceiriza tudo. O movimento “Todos contra o fim da Aposentadoria” está coordenando as ações de organização da greve geral.

“Aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da Lei.”

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Dizem que foi Getúlio Vargas quem falou essa frase há mais de 70 anos, referindo-se à corrupção que corria solta pelas instituições jurídicas e políticas do país naquela época.
Parece que muito pouco mudou de lá para cá, na verdade parece que apenas a taxa de propina é que muda, tarifas pré-estabelecidas que aumentam com a inflação.
Entretanto, engana-se quem pensa que a corrupção está ligada apenas à classe política ou as grandes empresas, ela está presente na vida de cada cidadão prejudicando todos indistintamente. A corrupção drena os recursos para a educação, saúde, saneamento, habitação, emprego, deixando o brasileiro miserável.
Embora hoje, os crimes de corrupção estejam visíveis na mídia (diga-se de passagem, que as descobertas da Lava Jato formam o maior escândalo de corrupção do planeta), alguns políticos estejam presos e condenados, ainda assim tudo isso é muito pouco frente ao mar de lama que afoga Brasília.
Precisamos avançar além disso, precisamos modificar os mecanismos institucionais que permitem essas práticas, a parte mais difícil dessa limpeza institucional, pois, nosso Congresso não parece disposto a legislar contra si mesmo.
Se não houver um avanço na legislação, se as brechas que permitam abusos não forem fechadas, as leis continuarão sendo manipuladas de modo a intimidar e proporcionar barganhas aos poderosos de plantão e a máxima tão brasileira atribuída a Getúlio vai continuar sendo uma verdade.

O que estamos dispostos a fazer para mudar isso?

Como o mercado reagiu ao reajuste de preços de medicamentos

As consequências de se ter custos que sobem segundo a inflação e reajustes que não seguem a mesma proporção são muitas. “Na teoria, a prática de projetar uma produtividade alta é forçar o setor a buscar maior eficiência, a produzir com custo menor e repassar isto para o consumidor. Na prática, o que acontece é que existe um limite. Não se consegue reduzir custo por 15 anos seguidos”, opina o diretor da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Pedro Bernardo.

Segundo ele, a indústria já faz o possível em termos de diminuição de gastos, repassando esse esforço ao consumidor por meio de descontos. Porém, alguns deles devem ser temporários, já que dependem de fatores externos, como custo de matérias-primas, reajustes feitos pelos fornecedores, aumento da energia elétrica, variação do câmbio, entre outros.

“Com essa pressão, cada vez fica mais difícil oferecer esse desconto. São mais de 20 mil apresentações de nove mil produtos. Cada um tem uma situação diferente”, explica Bernardo.

Reajuste de preços de medicamentos: entenda os três níveis que definem os índices

O valor do reajuste é acertado conforme as categorias dos medicamentos

O valor médio do reajuste de preços de 2017 é de 3,06%. Porém, os preços autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) são definidos de acordo com sua categoria no mercado.

As três categorias e seus respectivos índices são definidos segundo o nível de competição dos medicamentos nos mercados, a partir do grau de participação dos genéricos nas vendas. Quanto maior a presença dos genéricos, maior a concorrência no setor e menores os ganhos de cada empresa, o que eleva o repasse inflacionário ao consumidor.

Categoria 1: nível com maior participação de genéricos (genéricos têm faturamento igual ou superior a 20%) e, portanto, um teto mais alto de reajuste: 4,76%;

Categoria 2: com partição média de genéricos (representam entre 15% e 20% do faturamento), têm um teto de reajuste médio: 3,06%;

Categoria 3: é a categoria com menor participação de genéricos (inferior a 15% do faturamento) e, portanto, com menor concorrência de mercado e mais baixo índice de reajuste: 2,7%.

O reajuste de preços afetará todos os medicamentos que têm o preço tabelado pelo governo, inclusive os genéricos. A medida afeta todas as esferas do mercado, tanto os Ponto de Vendas (PDVs), que precisam se preparar com rapidez para ofertar os preços corretos e na obter prejuízos, como para os consumidores, que sentirão a diferença no bolso.

Regras do rotativo cartão de crédito já mudaram

Fonte: Agora São Paulo
Entraram em vigor ontem, 3/abr, as novas regras do rotativo dos cartões de crédito. As alterações foram bem recebidas por especialistas que alertam, no entanto, ser necessário manter alguns cuidados no uso do cartão.

Para o educador financeiro Vitor Hernandes, a decisão de permitir o rotativo por até 30 dias com parcelamento da dívida a partir daí foi um acerto. Ele diz que os juros do rotativo hoje estão perto de 500% ao ano, enquanto o parcelamento "vai ficar em cerca de 150% no ano".

Com as alterações, os bancos divulgaram mudanças nas suas taxas. Para Hernandes, os clientes serão beneficiados. "Claro que foram medidas tomadas pensando em reduzir o risco das financeiras, mas também representam facilidade para o cliente controlar melhor suas finanças, pois não entra na bola de neve do rotativo.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...