terça-feira, 4 de abril de 2017

Como o mercado reagiu ao reajuste de preços de medicamentos

As consequências de se ter custos que sobem segundo a inflação e reajustes que não seguem a mesma proporção são muitas. “Na teoria, a prática de projetar uma produtividade alta é forçar o setor a buscar maior eficiência, a produzir com custo menor e repassar isto para o consumidor. Na prática, o que acontece é que existe um limite. Não se consegue reduzir custo por 15 anos seguidos”, opina o diretor da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Pedro Bernardo.

Segundo ele, a indústria já faz o possível em termos de diminuição de gastos, repassando esse esforço ao consumidor por meio de descontos. Porém, alguns deles devem ser temporários, já que dependem de fatores externos, como custo de matérias-primas, reajustes feitos pelos fornecedores, aumento da energia elétrica, variação do câmbio, entre outros.

“Com essa pressão, cada vez fica mais difícil oferecer esse desconto. São mais de 20 mil apresentações de nove mil produtos. Cada um tem uma situação diferente”, explica Bernardo.

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