terça-feira, 7 de maio de 2019

Quarta Idade!


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Essa é a classificação etária de quem passou dos 80 anos, um número cada vez maior de pessoas. Pesquisas recentes mostram que já existem 125 milhões de homens e mulheres, em todo o mundo, que ultrapassaram as oito décadas de vida. No Brasil, é a parcela da população que mais cresce. Projeções mostram que, em 2039, teremos mais idosos do que crianças no país. E em 2060, a proporção será de um idoso para cada quatro brasileiros. Os brasileiros estenderam suas existências em velocidade recorde: duas vezes mais rápido que a média mundial, segundo dados comparativos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diferente de outras culturas que valorizam o idoso, o poder público brasileiro trata o idoso como uma ameaça às finanças do país e não como algo positivo, pois a verdade é que o investimento no idoso, deveria começar nas crianças, pois, sem o básico na juventude, ninguém chega à quarta idade.

Infelizmente, para os brasileiros, a quarta idade chega com menos sorrisos e mais desafios, pois é a partir dela que o período da velhice se torna mais perigoso. É por volta dos 80 anos que a maioria começa a perder o potencial cognitivo e aumenta a fragilidade física.

E quando se fala em envelhecimento, previdência é um espinho cruel. Hoje o governo só deseja postergar a aposentadoria, para aumentar a arrecadação, sem oferecer nenhuma compensação digna. A saúde não discute suficientemente o tratamento aos idosos; os profissionais não são preparados para atender essa população que só cresce. A educação dos médicos preza a ciência e a busca da cura, mas não a sensibilidade de conversar com os pacientes, ensina a manter a vida, mas não ensina a preservar a qualidade dela.

Pesquisa: 77% dos brasileiros têm o hábito da automedicação


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses. Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e um quarto (25%) o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Inédita na história dos conselhos de Farmácia, a pesquisa investigou o comportamento dos brasileiros em relação à compra e ao uso de medicamentos, e servirá para subsidiar uma campanha nacional de conscientização, em comemoração ao dia 5 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. 

O estudo detectou ainda uma modalidade diferente de automedicação, a partir de medicamentos prescritos. Nesse caso, a pessoa passou pelo profissional da saúde, tem um diagnóstico, recebeu uma receita, mas não usa o medicamento conforme orientado, alterando a dose receitada. Esse comportamento foi relatado pela maioria dos entrevistados (57%), especialmente homens (60%) e jovens de 16 a 24 anos (69%). A principal alteração na posologia foi a redução da dose de pelo menos um dos medicamentos prescritos (37%). O principal motivo alegado foi a sensação de que “o medicamento fez mal” ou “a doença já estava controlada”. Para 17%, o motivo que justificou a atitude foi o custo do medicamento: “ele é muito caro”.

Antibióticos estão entre os medicamentos mais usados pelos brasileiros


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, identificou os medicamentos mais utilizados pelos brasileiros nos últimos seis meses e os antibióticos estavam entre eles. De acordo com o levantamento, esses medicamentos são consumidos por 42% da população no Brasil. O uso de antibióticos foi maior nas regiões Centro-Oeste e Norte (50%). O resultado é um alerta, especialmente por conta das superbactérias que têm se desenvolvido e são chamadas dessa forma, justamente, por que se tornam mais fortes por causa do uso de antibióticos de forma incorreta. 

De acordo com o levantamento do CFF, o uso de antibióticos somente foi superado para analgésicos e antitérmicos (50%). Em terceiro lugar ficaram os relaxantes musculares (24%).Os medicamentos utilizados nos últimos seis meses com prescrição, em sua maioria, foram indicados pelos médicos (69%), e a prescrição farmacêutica, regulada pelo Conselho Federal da Farmácia (CFF) em 2013, pela Resolução CFF n° 586/2013, foi citada por 5% dos entrevistados.

MP que dificulta contribuição sindical pode cair


Fonte: Folha de SP
O governo decidiu abrir negociação com sindicatos e poderá sacrificar a medida provisória que proíbe o desconto automático da contribuição que incide sobre a folha salarial. 

Lideranças das principais centrais dizem que, do jeito que está, a MP pode asfixiá-las. Por isso, pressionam seus parlamentares a barganhar um acordo com o governo em troca da reforma da Previdência. 

Neste momento, lideranças parlamentares e assessores do governo afirmam que não se trata de uma troca. Reconhecem, no entanto, que a oposição à MP uniu as centrais e os deputados que representam a causa trabalhista no Congresso, e esse bloco pode atrapalhar o avanço da Previdência.

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