terça-feira, 23 de agosto de 2016

Bons resultados em cenário adverso

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Com inflação alta e o descompasso da economia, o ambiente para as negociações salariais 2016 está mais árduo para todas as categorias. Dados relativos a acordos e convenções coletivas registrados no MTE nos três primeiros meses do ano mostraram aumento no número de negociações que terminaram sem que o trabalhador conseguisse sequer repor as perdas geradas pela inflação. Ao mesmo tempo, houve uma redução no percentual do reajuste acima da inflação, das categorias que conseguiram obter algum ganho real.

Os práticos de farmácia do estado de SP, com data base em 1º de julho, unidos através da Fecomerciários, iniciaram a campanha salarial deste ano num momento turbulento, tanto do ponto de vista econômico quanto político, cientes das dificuldades que seriam colocadas à mesa de negociação. As reivindicações foram listadas, as estratégia de luta colocadas em prática na busca da manutenção dos direitos, afinal, é através da produção dos trabalhadores que o varejo de medicamentos prospera e merecemos respeito.

Unir para enfrentar!


Onde você paga a mais por um mesmo remédio no Brasil

Fonte: Exame.com
Um levantamento realizado pelo Instituto de Ciências Tecnologias e Qualidade Industrial (ICTQ) revela que um mesmo remédio pode ser encontrado com uma diferença de preço 11 mil vezes maior nas principais cidades do Brasil. 

Mais precisamente, um morador de João Pessoa, na Paraíba, pode encontrar o anti-inflamatório Cataflam em uma das drogarias da cidade por R$ 2, enquanto quem vive em Salvador, na Bahia, encontra o mesmo medicamento por R$ 57. A diferença é de 1.528% entre os estabelecimentos.

A pesquisa, que foi realizada em 342 farmácias distribuídas em 16 municípios de todas as regiões do país, aponta uma discrepância gritante entre um produto comercializado entre uma capital brasileira e outra: a diferença pode chegar a 5.436%. No mesmo município, a variação de preços é superior a 3.868%.

A pesquisa mapeou o maior e o menor preço do Paracetamol, Novalgina, Aspirina, Paracetamol, Cataflam e Nimesulida. Entre os seis, a disparidade é maior no analgésico Paracetamol.

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Medalhas do Brasil na Olimpíada 2016


Brasil supera 10 milhões de trabalhadores informais

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua compilados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas mostram que há no Brasil 10 milhões de trabalhadores informais (sem carteira assinada), informa o jornal O Estado de São Paulo. 

A tendência é de que o número de trabalhadores informais continue crescendo ao longo dos próximos meses, sobretudo porque o mercado de trabalho não deverá esboçar uma reação este ano. Para o Ibge, ainda conforme o jornal, a taxa de desemprego deverá encerrar o ano em 12,3% – atualmente a desocupação está em 11,3%.

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