terça-feira, 20 de agosto de 2019

Criança precisa de escola, lazer e segurança!


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Vice-presidente Sinprafarmas

Nosso presidente parece viver em Marte! Seu desligamento da realidade brasileira é inaceitável, indicando um líder que desconhece por completo a vivência de mais de dois milhões de crianças e adolescentes massacrados pelo trabalho em condições superiores às suas forças físicas e mentais, que provocam traumas psicológicos irreversíveis, além do enfraquecimento dos laços familiares, prejuízo ao desenvolvimento educacional e perda de oportunidades que jamais serão repostas.

Ao invés de priorizar a geração de empregos, oportunidades de estudo e trabalho decente, ignora milhões de crianças e jovens, desempregados e subutilizados no mercado, desarticulando a malha protetiva trabalhista, precarizando a cada canetada e nova lei o trabalho legalizado, além de manifestar-se com “pérolas verbais” ofensivas á dignidade das crianças e cidadãos, através das redes sociais e eventos que participa.

Será que o presidente alguma vez conseguiu imaginar uma criança de 5 ou 6 anos de idade tendo como brinquedo uma pá, um martelo, um pano de lustro, mãos encardidas e pés descalços? Não, ninguém que não tenha passado por isso consegue.

Crianças e jovens ainda estão em processo de formação de valores e caráter. A escola e o lar são os únicos locais em que aprenderão valores nobres. Ao propor trabalho às crianças e aos jovens, o Presidente incentiva a perpetuação do povo simples na miséria física ou moral.

Criança precisa de escola, lazer e segurança para tornar-se um adulto consciente e produtivo, na verdade uma ameaça para os políticos eleitos pela inconsciência da maioria dos cidadãos produzidos pela nossa sociedade política; portanto melhor deixar como está.

Vendas em farmácias crescem 9,7%


O grande varejo farmacêutico nacional, que integra as 25 redes afiliadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), registrou um faturamento de 25,5 bilhões de reais no primeiro semestre. Isso representa um índice de vendas em farmácias 9,7% maior que o do mesmo período do ano passado. O percentual supera o crescimento de 7,5% obtido entre janeiro e junho de 2018. O percentual foi estimulado principalmente pela venda dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e pelos chamados não medicamentos – itens de Higiene pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC).

EMS lançará quatro medicamentos até 2020


O laboratório farmacêutico brasileiro, EMS, tem investido consistentemente em inovação, dentro e fora do Brasil. Assim, com o objetivo de buscar de ampliar o acesso da população à saúde. Dessa forma, o laboratório prevê o lançamento, até o próximo ano, de pelo menos mais quatro produtos, desenvolvidos pela área de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) no Brasil. Os fármacos, já em avaliação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são voltados para as áreas de endocrinologia, gastroenterologia e imunopediatria. Eles poderão auxiliar no tratamento de doenças como obesidade, síndrome dispéptica (gastrite e empachamento), rinite e processos inflamatórios das vias aéreas superiores. 

A empresa ainda planeja lançar, pelo menos, cinco produtos por ano a partir de 2021. Além disso, ela pretende que as inovações passem a ser, nos próximos anos, 50% de todos os lançamentos disponibilizados ao mercado.

Senado volta a discutir fracionamento de remédios


Independentemente de como se chega à compra de um medicamento, raramente o brasileiro consegue comprar a quantidade exata de comprimidos prescrita. É que, em sua maioria, as cartelas e outras embalagens não vêm preparadas para a separação em unidades.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 98/2017, apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), pretende mudar essa realidade, ao obrigar os laboratórios a fabricarem e as farmácias a vender remédios em embalagens fracionáveis.

De acordo com a senadora, os três objetivos principais do projeto são: proteger a economia popular, diminuir o desperdício e dificultar a automedicação.

Caberia aos farmacêuticos desmembrar os recipientes “em quantidades individualizadas para atender às necessidades terapêuticas dos consumidores e usuários”. O projeto não especifica como seriam indicadas essas necessidades terapêuticas. Dessa forma, isso abre espaço para que também tenham de ser fracionáveis os remédios vendidos sem receita médica, cuja posologia seria recomendada pelos farmacêuticos. A indústria e os importadores teriam o prazo de doze meses, a partir da publicação da lei, para adaptar suas linhas de produção e controle.

Ainda que o farmacêutico ficasse com a obrigação direta de garantir a qualidade do material fracionado — tanto o dispensado ao comprador quanto o remanescente — o projeto estende a “responsabilidade solidária” pela “qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos” aos fabricantes, importadores e comerciantes.

Declarações de Bolsonaro sobre trabalho infantil podem prejudicar produtos brasileiros


Declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro sobre trabalho infantil e trabalho análogo ao escravo podem levar empresas e governos estrangeiros a restringir a compra de produtos brasileiros, o que causaria prejuízo a empresas nacionais, segundo afirmou o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, em entrevista.

No início de julho, Bolsonaro disse que não defende o trabalho infantil, mas afirmou que “o trabalho dignifica o homem, a mulher, não importa a idade”. O presidente chegou a citar o próprio exemplo, contou que começou a trabalhar aos oito anos “plantando milho, colhendo banana”, e disse que isso “fez muito bem” a ele. 

No final de julho, Bolsonaro criticou a emenda constitucional que pune com expropriação a propriedade rural que pratica trabalho análogo ao escravo. Bolsonaro também defendeu uma definição clara do que é “trabalho análogo à escravidão” a fim de se dar mais “garantia” aos empregadores.

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