terça-feira, 17 de julho de 2018

Acorda Brasil, as futuras gerações estão precisando de socorro, de novo!

ENTRE NÓS 
Jaime Porto 
Presidente Sinprafarmas

“O Brasil, que vinha reduzindo suas taxas de mortalidade infantil com índices melhores que a média mundial nos últimos 26 anos, teve, em 2016, o primeiro dado estatístico de retrocesso: 14 óbitos infantis a cada mil nascimentos, um aumento de aproximadamente 5% sobre o ano anterior. Ministério da saúde culpa vírus zika e a crise econômica. Depois do dado negativo, o cenário da mortalidade infantil no país não tem prognóstico de melhora. A tendência é que ele volte a aumentar em 2017, segundo dados preliminares da Unicef.” (Brasil247)

Lamentavelmente este não é um cenário que surpreenda, mas simplesmente um cenário anunciado pelos sucessivos atos irresponsáveis do governo que congelaram os recursos para a área da saúde, com a aprovação da PEC do Teto, que interferiu diretamente em programas sociais e resultou nesta estatística vergonhosa. As crianças nas menores faixas etárias, de famílias pobres são as mais impactadas pelas sucessivas crises econômicas provocadas por um poder público gastão e corrupto que privilegia apenas seus pares.

A implantação de programas sociais como o Bolsa Família e “Estratégia da Família” foram grandes colaboradores para a redução da mortalidade infantil, mas a “pseudo” austeridade orçamentária federal reduziu a cobertura destes programas atingindo diretamente a saúde de crianças menores de cinco anos. Portanto nenhuma novidade que o número de mortes voltasse a crescer, com perspectivas de aumentar ainda mais.

Faltam cuidados pré-natal, cuidados com as gestantes, cuidados durante o parto, cuidados com o bebê após o nascimento, cuidados durante o período de aleitamento, cuidados com as vacinas necessárias. Precisa dizer mais?

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