terça-feira, 4 de agosto de 2015

Aumenta o número de jovens que usam drogas para ereção


De acordo com um levantamento realizado entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015 pelo instituto de pesquisas GFK, um em cada cinco jovens que experimentou os estimuladores nos últimos seis meses, passou a usar o medicamento em todas as relações sexuais.

Para o urologista Dr. Guilherme Paiva Lopes, o maior risco do uso desse tipo de medicamento é a dependência psicológica. “A dependência psicológica é o maior risco, porque o homem só vai se sentir seguro para ter uma relação sexual se tomar o medicamento. Não sou favorável ao uso indiscriminado dessas drogas e tenho pacientes que me procuram por conta do problema”, afirma o médico. Na maioria dos casos, segundo o urologista, não há nada além da insegurança e de uma dependência que faz com que o paciente acredite que precisa da droga para conseguir transar. 

Em relação aos riscos para a saúde de quem toma o medicamento, o Dr. Guilherme Paiva acredita que não existem grandes riscos para os jovens que usam esses produtos. “Como se trata de drogas vasoativas, que provocam a dilatação dos vasos, ela acaba gerando um conforto para o pulmão. Tem gente que sofre de algum problema pulmonar e usa esse tipo de medicamento para se sentir melhor”. 

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