terça-feira, 2 de agosto de 2016

Aedes Aegypti: um problema de todos

Entre Nós
jame Porto
Presidente Sinprafarmas
A Dengvaxia, primeira vacina contra a dengue disponível no Brasil, vai custar cerca de R$ 138,53, segundo anunciou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dia 25/7; a partir de agora, ela poderá ser comprada por hospitais e clínicas particulares; de acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há uma previsão de compra para o SUS. Além disso a vacina deve ser aplicada em três doses a cada seis meses. Entretanto, na própria bula da vacina, o laboratório informa que a Dengvaxia não protege 100% dos pacientes. Por isso, ela não substitui as recomendações anteriores do Ministério da Saúde. 

É uma notícia interessante, sem dúvida, mas não significa que podemos relaxar o combate ao Aedes Aegypti, primeiro porque, pelo menos neste primeiro momento, não haverá vacinação gratuita e a grande maioria não pode pagar pelo benefício, segundo porque a vacina não é cem por cento segura, terceiro porque o mosquito também transmite a Zika e Chikungunya, além de outras viroses que suspeita-se estarem relacionadas ao Aedes. 

Precisamos ficar atentos, entender que a dengue, por exemplo, pode levar à morte, entender que uma criança com microcefalia é um problema gravíssimo, levar ao conhecimento das pessoas os riscos dos descuidos em suas residências. Precisamos incentivar uma mudança no comportamento pessoal para que o combate ao mosquito seja, de fato, eficaz. Precisamos que a sociedade não aceite conviver com focos dos mosquitos, com lixo nas ruas.

Se cada um fizer sua parte poderemos erradicar este mal que aflige a todos. Ninguém está inume ao mosquitinho. Precisamos manter nossas casas limpas, incentivar nosso vizinho a fazer o mesmo e exigir que o poder público mantenha as vias públicas saneadas e amplie as campanhas educativas. 

Este é um problema de todos que só vai ser solucionado com a colaboração de cada um nós!

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