terça-feira, 6 de setembro de 2016

Vamos à luta!

Em todo o país, a taxa de desemprego fechou o último trimestre em 11,6%, A informação consta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE. Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica iniciada em 2012. Os dados indicam que a população desocupada, de 11,8 milhões de pessoas, cresceu 3,8% na comparação com o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), um acréscimo de 436 mil pessoas.

Esta altíssima taxa de desemprego é causada pela segunda fase de uma crise econômica global, que está atingindo de forma grave a economia dos países emergentes, como o Brasil e engrossada pela crise política social sem precedentes na história de nosso país.

Neste momento, a economia brasileira está travada por vários favores, como a má gestão dos recursos públicos, o desvio de verbas para a prática de corrupção, o impeachment da presidente Dilma, entre muito outros motivos e dificilmente o desemprego será contido sem uma mudança drástica na orientação da política econômica brasileira.


Entretanto, esta mudança não pode penalizar o trabalhador com medidas predatórias. Não podemos admitir que direitos tão duramente conquistados ao longo do século 20 sejam simplesmente suprimidos porque o governo não é capaz de se ater aos recursos que arrecada, gastando mais do que ganha e sucumbindo aos “empréstimos do capital” que lucra desenfreadamente e emprega um esforço hercúleo para erradicar a CLT.

Trabalhador não é item variável de ajuste econômico; é a força motriz que gera as riquezas nacionais; quando unidos agregam o povo na luta pelas transformações sociais necessárias, colocando em ação a vontade de milhões de pessoas, que desejam um caminho justo, que abra a possibilidade de soluções para o Brasil contemplando também os interesses da mão de obra.

Vamos à luta!

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