Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas
A fragilidade do mercado formal de trabalho está em alta, encolhendo pelo terceiro ano seguido. Basta ver as estatísticas do IBGE para confirmar. Em dezembro de 2017 a população ocupada era de 92,1 milhões de brasileiros; os trabalhadores informais, sem carteira assinada, somaram 37,1% do total ou 34,2 milhões, superando o contingente formal de 33,3 milhões de trabalhadores. Somado a isso, o rendimento médio dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.141, alta de 2,4%, insuficiente para compensar a inflação apurada ano passado de 2,95%.
Neste meio de campo o trabalhador, muitas vezes se sente perdido, pois longos períodos de desemprego podem influenciar as chances de encontrar um emprego, ou podem fazê-lo decidir-se pela informalidade ou empreendedorismo.
Este período de decisão não é nada fácil de ser enfrentado pelos trabalhadores. Seja qual for o caminho, entretanto, a pessoa precisará ter a cabeça no lugar para definir o conjunto de escolhas que vão definir o caminho escolhido e os resultados que pretende conquistar. Julgar, avaliar, estimar são ferramentas básicas neste momento de escolha. Educação, qualificação, força de vontade contam muitos pontos. Mas é o conhecimento próprio o maior trunfo do trabalhador, o que vai direcioná-lo para a melhor decisão.
Como todas as crises que enfrentamos, esta também vai passar, mas enquanto persiste, precisamos encontrar a força necessária para sobreviver da melhor forma possível, pois, na vida não há garantias de nada, existem apenas inúmeras possibilidades.
Lembrando ainda, que muitos daqueles que contribuíram para desencadear esta crise pretendem se reeleger em outubro. Fique atento, você vai escolher seu representante, escolha com consciência.
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