terça-feira, 30 de outubro de 2018

Como ficam as esperanças do trabalhador depois das eleições?


As eleições vieram e se foram sem grandes novidades. O eleito pelas pesquisas, de fato foi eleito. Agora estamos em compasso de espera para ver o Brasil ser assumido por uma nova direção. Elegemos um novo presidente e esperamos que ele mantenha o princípio democrático em suas atitudes e ações.

As expectativas criadas por Jair Bolsonaro para eleger-se, sem dúvida foram: mais segurança pública, mais emprego, combate à corrupção e ordem, suas principais promessas.

A gestão da economia, um dos itens que mais nos interessa, será um enorme desafio. O país tem hoje uma taxa de desemprego de 12,1%, ou 12,7 milhões de desempregados, mais 14,2 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego. Para dar oportunidade a estas pessoas o país precisa crescer e o presidente não poderá alegar que não entende de economia, como fez durante a campanha presidencial.

E, sempre é bom lembrar que, o presidente eleito votou, como deputado federal, pela aprovação da reforma trabalhista proposta pelo governo Temer e ao longo do tempo defendeu que a reforma seja aprofundada até a informalidade.

Para o novo presidente o aprofundamento da flexibilização das relações entre patrão e empregado teria como benefício a redução do desemprego no país.

Também afirmou que não proporá o retorno da contribuição sindical obrigatória extinta pela reforma trabalhista e comemorou a decisão do SFT que considerou constitucional o fim da obrigatoriedade da contribuição.

As esperanças para o trabalhador não parecem ter saído fortalecidas das urnas.

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