terça-feira, 4 de junho de 2019

Anvisa acaba de aprovar a primeira insulina inalável


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar a primeira insulina inalável do País. A insulina Technosphere inalável Afrezza®, anunciada pela Biomm SA e a MannKind Corporation, de ação rápida para uso antes das refeições, proporciona um melhor controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus. Comercializada nos Estados Unidos desde sua aprovação pela Food and Drug Administration (FDA), em 2015, Afrezza® estará disponível no Brasil até o quarto trimestre deste ano, após o registro de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

“A aprovação regulatória do produto no Brasil é um marco importante para a MannKind e para a nossa parceira Biomm, após anos de pesquisa clínica e comprometimento que impulsionaram o desenvolvimento dessa terapia exclusiva. Agradecemos aos mais de 6.500 pacientes adultos e voluntários saudáveis que participaram da pesquisa clínica da Afrezza”, diz o diretor executivo da MannKind Corporation, Michael Castagna.


Fornecido com um inalador pequeno, discreto e fácil de usar, Afrezza® é administrado no início da refeição e se dissolve rapidamente após a inalação para o pulmão, atingindo, imediatamente, a corrente sanguínea. Os níveis máximos de insulina são alcançados entre 12 a 15 minutos após a administração e declinam em, aproximadamente, 180 minutos. O produto apresenta dados clínicos relevantes que demonstram eficácia na redução e segurança glicêmica.

Diferenciais da insulina inalável
Afrezza® tem, entre todas as insulinas disponíveis no mercado, o perfil de ação que mais se assemelha à insulina fisiológica, já que a via de absorção (pulmão) e forma (monômeros de insulina) permitem a absorção e a ação da insulina mais rapidamente do que todas as outras opções disponíveis no mercado.

Vale salientar que Afrezza® deve ser usado em combinação com uma insulina de ação prolongada em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e não é recomendado para o tratamento da cetoacidose diabética e nem para pacientes que fumam.

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