terça-feira, 21 de outubro de 2014

Automedicação com estimulantes sexuais é uma prática comum entre os homens

Fonte: IB@C c/dados O Estado de S. Paulo
Apesar dos diversos alertas sobre os riscos da automedicação, muitas pessoas ainda adotam a prática que acaba se tornando rotineira. A automedicação pode intoxicar o organismo de substâncias desnecessárias e fazer com que, quando o mesmo necessitar de tratamento, o efeito não seja totalmente eficaz.
 
Um exemplo preocupante da automedicação se dá em pacientes que apresentam problemas sexuais, um a cada 5 pacientes, com idades entre 20 e 35 anos, já utilizou algum tipo de estimulante sexual, seja um medicamento biológico, sejam fitoterápicos. Esse levantamento foi realizado com 300 pacientes e apresentado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, ou seja, 20% da amostra utiliza esse tipo de fármaco.
 
Esse resultado aponta a carência de atendimento especializado quanto à saúde do homem, diz Joaquim Claro, médico-chefe do serviço de urologia do Centro de Referência, e completa afirmando que deveria haver mais instituições de referência para atender essa população.
 
Embora a quantidade de homens estudados seja considerável, Joaquim afirma que o percentual apresentado possa estar subdimensionado, pois o Centro atende pacientes do Brasil todo. Se a pesquisa fosse realizada levando em consideração toda a sociedade, o número total de pacientes com disfunção sexual que consomem os medicamentos sem prescrição médica seria ainda maior, como é o caso dos Estados Unidos.
 
É importante ressaltar que essas substâncias podem acarretar outros problemas de saúde, tais como taquicardia, cefaleias e visão turva. É relevante atentar-se ainda para a combinação dos estimulantes com outros tratamentos medicamentosos, prática que pode desencadear hipertensão e até mesmo  infarto agudo do miocárdio. 

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