terça-feira, 13 de setembro de 2016

Quando o respeito precisa ser “normatizado”

Hoje, os idosos vivem mais graças aos avanços tecnológicos entretanto, sua sabedoria, vivência e  experiência, adquiridas ao longo de uma trajetória de vida, não interessam ao desenvolvimento do país, na medida em que estão supostamente superadas por tudo o que há de mais moderno na era das informações.

Foi desse contexto que surgiu a preocupação em normatizar os comportamentos, tanto públicos quanto privados, que envolvam o idoso, criando-se o Estatuto do Idoso. O ideal seria que o ordenamento jurídico nem precisasse regrar aquilo que é interesse de todos, como deveria ser o respeito aos mais velhos. Infelizmente, a normatização do respeito ao idoso é uma imperiosa necessidade, uma vez que a falta de valores educacionais e morais além da força do egoísmo têm transformado os mais velhos em reféns de todo tipo de abusos.

O Estatuto do Idoso, ainda pouco praticado no Brasil representa um avanço no modo como nossa sociedade vê seus idosos, garantindo direitos e estipulando deveres para melhorar a vida dos brasileiros com mais de 60 anos, conferindo-lhes ampla proteção jurídica para usufruir de direitos sem depender de favores, sem amargurar humilhações. Simplesmente viver como deve ser a vida em uma sociedade civilizada: com dignidade.

Entretanto, a prática nos mostra que ainda temos um longo caminho pela frente para que o Estatuto seja aplicado e respeitado na íntegra.

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