terça-feira, 18 de outubro de 2016

Setores atacadista e varejista de medicamentos prosperam

Na contramão do setor de transportes terrestres, que retraiu 9,5% no primeiro semestre deste ano, segundo o IBGE, as distribuidoras de medicamentos fecharam o período com alta de 11,9% nas vendas. Focando nos genéricos, em ações de redução de custos e treinamento dos representantes, elas têm conseguido passar ao largo da recessão. Guia da Farmácia

A indústria teve o pior primeiro semestre desde 2009, com queda de 9,1% no faturamento. Só até o meio do ano, o comércio acumula perdas de 6,7%, o resultado mais baixo desde 2001. Em meio a números tão desanimadores, ainda há quem cresça na crise. São aqueles que produzem itens que não dá para simplesmente deixar de comprar, como as farmácias. Na contramão dos recordes negativos, esse setor acumula um crescimento de dois dígitos. Guia da Farmácia

Já foi o tempo em que as farmácias vendiam apenas medicamentos aos consumidores. A cada dia, as prateleiras e gôndolas oferecem uma maior variedade de produtos. Cosméticos, dermocosméticos, suplementos alimentares, produtos naturais e lanches rápidos são apenas algumas das muitas opções que os clientes têm acesso nestes locais. Hoje, os chamados não-medicamentos representam 33,24% do volume comercializado nas grandes redes, e são considerados uma das grandes apostas para expansão do varejo farmacêutico. Guia da Farmácia

Mercados fragilizados pela retração econômica e queda no poder de compra do trabalhador; empresas amargando prejuízos; essa é a realidade de muitos setores da economia, entretanto, em meio à crise generalizada na área econômica, pipocam as boas notícias sobre o setor varejista e atacadista de medicamentos.  As vendas de medicamentos no Brasil ao longo de 2016 devem manter a força e seguir em trajetória de expansão.


Ora, estas são boas notícias para empresários e trabalhadores e devem ser levadas em consideração nas próximas negociações coletivas de trabalho das categorias. Precisamos ultrapassar o patamar da reposição para alcançar o patamar do justo ganho nos ajustes salariais.

É hora, portanto, dos trabalhadores empregarem plenamente seu preparo e habilidade na hora de tratar das novas convenções, demonstrando através de dados consolidados o bom desempenho econômico dos setores que são favoráveis a uma negociação justa com os trabalhadores, sem permitir que empresários gananciosos tentem explorar os empregados para aumentar seus lucros.

Assim, a receita para as negociações 2017 é uma só: estar preparado e negociar, negociar, negociar, sem se deixar intimidar!

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