sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Não-medicamento representa 33% da venda do setor

Já foi o tempo em que as farmácias vendiam apenas medicamentos aos consumidores. A cada dia, as prateleiras e gôndolas oferecem uma maior variedade de produtos. Cosméticos, dermocosméticos, suplementos alimentares, produtos naturais e lanches rápidos são apenas algumas das muitas opções que os clientes têm acesso nestes locais. Hoje, os chamados não-medicamentos representam 33,24% do volume comercializado nas grandes redes, e são considerados uma das grandes apostas para expansão do varejo farmacêutico.


As vendas desta categoria atingiram R$ 8,42 bilhões de janeiro a agosto deste ano, no País. Em 2011, a comercialização de não-medicamentos movimentou R$ 6,15 bilhões, enquanto que em 2015 correspondeu a R$ 12,07 bilhões, um incremento de 96,26%. É o que aponta o levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).


"É uma tendência, se você for para as grandes farmácias de outros países você tem meia dúzia de medicamentos com receitas, que estão em espaços restritos, o restante (dos produtos) você pega e leva. Nos Estados Unidos tem lugares que você pega o produto, coloca no leitor e vai embora, é a automatização do serviço", explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Antônio Félix Silva, referindo-se a tendência mundial chamada "one-stop shop", ou seja, numa única parada, o consumidor quer resolver rapidamente suas necessidades básicas de higiene, beleza e saúde.
Os dados da Abrafarma mostram ainda que no acumulado de 12 meses, entre setembro de 2015 e agosto de 2016, as vendas das farmácias foram de R$ 12,75 bilhões.

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