terça-feira, 19 de setembro de 2017

Consumidores trocam marcas consagradas por preços mais baratos

Fonte: Febrafar
Em 2017, os remédios ficaram, em média, 4,76% mais caros. Este aumento, aliado à atual crise econômica, faz com que os consumidores procurem mais alternativas para economizar. E na hora de comprar medicamentos, isso não é diferente, o que constata uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC).

Segundo a pesquisa Análise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos, o aumento nos preços não levou à queda na venda de remédios, mas alterou o hábito de compra. Entre os entrevistados, 72% adquiriram os medicamentos nas farmácias e apenas 24% compraram exatamente o que tinham planejado. Do total, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

A pesquisa também constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos na hora da compra buscavam economia, no geral optando por medicamento genérico. Segundo o estudo, o brasileiro ainda não tem o hábito de comparar preço entre diferentes estabelecimentos. Entretanto, o interesse em saber se a farmácia oferece uma alternativa mais em conta acontece na hora da compra.

O presidente da Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias), Edison Tamascia, afirmou em nota que o brasileiro em busca de economia costuma deixar de ser fiel à marca que procura e ouve a indicação dos farmacêuticos para poupar ainda mais.

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