terça-feira, 26 de março de 2019

O impacto do ambiente digital na compra de itens de cuidados pessoais


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Não é novidade que a internet já reformulou os hábitos e comportamentos da população, que incorporou o ambiente digital como parte da vidas. No que diz respeito à penetração de usuários de internet, os brasileiros aparecem com 71%, em comparação à média de 55% do público mundial.

A pesquisa Connected Life, da Kantar, detectou que existe um gap de 31% na compra da categoria de cuidados pessoais no ambiente digital. O estudo revela que 59% dos brasileiros pesquisam mais de uma vez por semana por produtos neste segmento, sendo que 28%, efetivamente, compram no on-line, o que demonstra uma quantidade expressiva de possíveis clientes no e-commerce.


Ambiente digital traz oportunidades ao varejo físico

Por outro lado, considerando que a influência digital cresce de forma rápida, ela também influencia a compra off-line, uma vez que muitas pessoas pesquisam no on-line o que vão comprar na loja física. “Por mais que a compra on-line ainda seja pequena, a presença no ambiente digital – com campanhas, nas redes sociais ou mesmo no e-commerce -, é fundamental para todas as marcas, já que esta exerce grande impacto na compra, independentemente de onde ela é finalizada (on-line ou off-line)”, explica a diretora de marca e e-commerce da Kantar, Luciana Piedemonte. O estudo ainda detalha o gap potencial das subcategorias dentro de cuidados pessoais, como: cosmético (32%), perfume (33%), cuidado facial (36%), pele (40%) e cabelo (44%).

Analisando um pouco mais a categoria de cuidados com o cabelo, vê-se uma enorme gama de touchpoints, com este consumidor cada vez mais conectado. São, em média, 21 pontos de contato, sendo apensas ¼ deles no ambiente digital. Assim, as marcas de produtos para o cabelo têm muitas oportunidades para influenciar o shopper em momentos diferentes da jornada de compra, o que torna complexa a definição de onde focar esforço e investimento para influenciar esse comprador. “As consumidoras têm uma grande interação com essa categoria. Tanto antes quanto no momento da compra, são três vezes mais pontos de contato do que a categoria de refrigerante”, finaliza Luciana.

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