terça-feira, 11 de março de 2014

Marcha das mulheres das centrais reúne mais de 2 mil pessoas

Fecomerciários
Nem a chuva da manhã do último sábado conteve a marcha em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A UGT, junto às demais centrais sindicais e movimentos sociais, esteve presente na marcha, que reuniu cerca de 2 mil pessoas e partiu do vão livre do Masp, na Avenida Paulista, até a Praça Roosevelt, mostrando que muito ainda há a ser feito para conquistar os direitos da mulher.

Por mais avanço nas políticas públicas voltadas para as mulheres, por mais Justiça, por direito a creches, cuidar dos filhos, pelo fim de todas as formas de violência, respeito, reconhecimento. São alguns dos inúmeros motivos que todos, unidos, se reuniram na marcha das mulheres. Uma festa democrática, onde o rap, movimentos de teatro, humanistas e de qualquer tipo expressão puderam deixar seus recados.

Há três anos a UGT participa desse movimento. ”Infelizmente, a gente ainda está na rua reivindicando direitos que já poderíamos estar comemorando, mas não é um dia de comemoração e sim de reflexão! Duas mulheres por dia ainda são assassinadas, vítimas do machismo, da lesbofobia”, adverte Joyce Ribeiro, assessora da Secretaria da Mulher da UGT.

Para Isabel Kausz, diretora do Departamento da Mulher do Sincomerciários de São Paulo, filiado à UGT, ainda é preciso muita coisa. “Precisamos ter políticas públicas voltadas para as mulheres. Todas as secretarias de governo têm que se unir e construir um plano específico, porque quando a gente fala hoje da violência à mulher, ela é muito ampla, não é só agressão, assédio no local de trabalho: é você não ter uma creche decente pra deixar teu filho e ir trabalhar, é você procurar um posto de saúde e não conseguir ser atendida. Essas são formas de violências. Não adianta você atacar somente a justiça. Se todas as secretarias se unirem, com certeza vamos ter grandes mudanças”.

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