Fonte: Exame
A farmacêutica francesa Sanofi acertou a mão ao apostar em medicamentos que não precisam de prescrição médica no Brasil, os chamados MIPs, como analgésicos, suplementos e vitaminas. Em 2018, o volume de vendas da divisão de Consumer Healthcare, que administra o portfólio destes produtos, cresceu 7,6%, contra um crescimento de 6,8% do mercado de MIPs, segundo dados da consultoria IQVIA. Em valores, o crescimento passou de dois dígitos no ano passado, em linha com o esperado pela matriz.
Só o analgésico Novalgina, que existe há 98 anos, teve aumento de 34% nas vendas e foi o que mais contribuiu para o desempenho da área de Consumer Healthcare da Sanofi no Brasil. Ao todo, são 27 marcas sem necessidade de receita vendidos no Brasil, entre eles o Allegra, de alergia, o polivitamínico Pharmaton e o analgésico Dorflex, o remédio mais vendido em todo o país – são comercializados 50 comprimidos por segundo.
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